terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Novos para-choques e bagageiro

    Adoro cromados, tanto em carros quanto em motos. Para mim, são poucos os carros mais lindos que o fusca 69 original, cheio de cromados.

Fusca ano 1969 original

    No entanto, os cromados não se encaixam bem na proposta do meu Fusca. Na foto abaixo, ele está ainda com as borrachas das janelas originais, que têm um filete cromado. Também está com os para-choques originais cromados e sem o bagageiro no teto.



    Para ficar combinando mais, tirei os filetes cromados das laterais, do capô e os que haviam nas borrachas das janelas. Também pintei de preto os aros dos faróis e as setas. O para-choques não pôde ser pintado, porque a tinta não adere bem ao cromo. Foi necessário adquirir para-choques novos, já pretos de fábrica. Fiz isso na oficina mesmo, ao custo de R$130,00 cada um.


    Outra coisa legal foi o bagageiro. Comprei um usado no Mercado Livre, por R$150,00. Eu lixei tudo e pintei com tinta spray preta-fosca. Instalei aqui em casa com a imprescindível ajuda da minha esposa. Bom, chega de blá-blá-blá. Abaixo segue a foto de como ficou o fusca com todas essas modificações (clique nas fotos para ampliar)




terça-feira, 5 de novembro de 2013

Problema de montagem

    Quando peguei as chaves na oficina pra trazer o carro para casa, o mecânico me avisou que os freios e a direção estariam meio duros, por terem sido colocadas muitas peças novas. Mas me garantiu que logo tudo se acertaria.
    Vim até em casa com muito ruído nas rodas dianteiras, e sabia que havia algo errado. No dia seguinte, fui até a oficina e foi constatado o erro: as rodas dianteiras foram montadas sem um limitador, uma espécie de ruela que impede o rolamento de sair do lugar adequado no eixo.
   
Esse erro destruiu os rolamentos, que tiveram que ser substituídos por novos.


    Com o problema resolvido, estou curtindo o fusca, que apesar de ainda não estar pronto, ficou uma beleza! Mais adiante vou falar do que ainda pretendo fazer nele.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O rei das estradas ruins

    Pra quem não conhece a Serra Catarinense, o terreno aqui é o mesmo famoso "terra roxa" do Paraná e do interior de São Paulo. Ou seja, quando chove vira uma lameira vermelha e liguenta praticamente impossível de se transpor sobre rodas. Por isso as estradas que ligam as comunidades do interior são constantemente atacadas pelo maníaco do pedregulho. As prefeituras fazem a "manutenção" dessas estradas espalhando pedras e mais pedras sobre a estrada. Estas pedras vão sendo enterradas pelos carros que passam, até que o maníaco ataque novamente com mais caçambas de pedras.
    Desta forma, cada quilômetro rodado sobre estas estradas causa muito sofrimento aos veículos e aos seus infelizes proprietários. Aqueles mais cuidadosos, que sentem dor nas chacoalhadas em que o painel parece soltar dos parafusos, costumam fazer médias próximas dos 20km/h, e olhe lá.
    Pois bem, daqui de casa até a oficina que fez o fusca, são mais ou menos 10km numa estrada dessas. Foi um ótimo teste para o fusca, com sua suspensão nova. Ele é incrivelmente macio e silencioso. Como foi todo desmontado e remontado, não bate mais quase nada. O barulho mais chato eu resolvi, que era proveniente do extintor de incêndios.

    Já andei nessas estradas com Uno Mille, Novo Uno, Gol, Fox, Montana, Corsa, Fiesta, Pálio e até com uma F1000, e posso garantir: não há carro nenhum melhor que o fusca para se andar por elas. Até aqueles caras que eu mencionei ali em cima, que sentem dor no chacoalho do painel, não precisam se preocupar, pois nem painel o fusca tem!

    Precisa passar constantemente por estradas terríveis? Compre um fusca!

domingo, 3 de novembro de 2013

Já está em casa!

    Após um ano de reforma, sendo 11 meses aqui em casa e 1 mês na oficina, finalmente o meu fusca militar está pronto!

    De todas as oficinas de chapeação das redondezas, resolvi levar o fusca na melhor, para que o serviço fosse de primeira. Sabia que isso teria o seu preço, mas resolvi pagá-lo para poder desfrutar depois da qualidade do carro.

    Só de peças da suspensão e do freio foram três páginas de recibo. Colocaram quase tudo novo. Na lataria, o serviço foi muito bom e caprichoso. Todo defeitinho foi corrigido, soldado e pintado. Ficou tudo na cor nova, por fora e por dentro. Pintaram tudo de preto em volta do motor e por baixo, no assoalho. Também pintaram de preto todos os ferros do conjunto de suspensão dianteiro.


    As rodas foram todas reformadas. Havia uma, por exemplo, que estava estragada na saída do bico de ar. Eles soldaram uma chapa nova no lugar e fizeram um furo novo do outro lado. Com a nova pintura preta, as rodas originais de cinco furos dele parecem novas.

    Que ficou bonito já deu pra ver, mas sobre a dirigibilidade eu falarei mais tarde.

    Até mais!

   

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Quase pegando o fusca!

    Estive hoje lá na oficina e quase que já consegui trazer o fusca pra casa! Toda a parte da lataria está pronta, e confesso que quando eu cheguei e vi ele lá estacionado, fiquei até emocionado! Seguem fotos de primeira mão:
    A cor ficou bem do jeito que eu queria. Para quem vai pintar e gostou da cor, a tinta foi a seguinte: esmalte sintético verde militar fosco. Ela me custou R$90,00 a lata de 3.6 litros. Foram necessárias duas latas.
    Só não pude trazê-lo porque além da pintura, eu aproveitei para trocar toda a suspensão e os freios, e isso ainda não estava concluído. Ainda não sei quanto vai me custar tudo isso, mas tenho certeza que vai ter valido a pena!

    O próximo post será com fotos dele aqui em casa, se Deus quiser!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Tinta escolhida

    Eu sei exatamente como eu quero que o fusca fique, mas não fazia ideia de que tinta comprar ou que técnica usar pra chegar ao resultado esperado. Como não entendo nada de tintas, pesquisei muito na internet e conversei com chapeadores pra saber como é que eu faria pra comprar a tinta certa. Mas foi conversando com um especialista, vendedor de uma loja de tintas automotivas, que eu decidi.
Achei este fusca a venda na internet - quero que o meu fique como esse
    O que o cara me disse foi o seguinte: eu não precisaria do primer, porque o carro já é pintado. Segundo ele, a tinta original lixada já faz o papel do primer, que só seria necessário para não aplicar a tinta sobre a lata nua. E me disse que o esmalte sintético faria o efeito que eu espero. Pelo que eu pude aprender nas minhas pesquisas, existem basicamente dois tipos de tintas automotivas: o esmalte sintético e a PU (lê-se "pe-u"). Os carros antigos eram pintados com esmalte, que é menos durável e brilhoso. O PU é a tinta moderna, bem mais cara, durável, resistente a riscos e intempéries, e mais brilhosa. Ainda segundo o vendedor, eu não deveria passar o tal "verniz fosqueador". Segundo ele, este verniz serviria no caso da tinta PU, mas no caso do esmalte ele só estragaria tudo, pois a tinta descascaria mais facilmente. O que eu precisava era de um esmalte sintético verde-militar fosco. O efeito fosqueador se consegue adicionando um componente químico na tinta.

    A questão da durabilidade é bem relativa. Isso porque o fusca já está com 40 anos de idade e ainda tinha a pintura original amarela, feita em esmalte sintético. Ou seja, se a minha pintura verde militar durar metade disso já está mais do que bom. 
    Conversando com o chapeador na oficina, acabamos decidindo aplicar o primer, para que o serviço fique mais bem acabado. Ele fez um teste pra que eu tivesse certeza de que o resultado seria conforme o que eu esperava, pra não ter nenhuma surpresa depois do carro pintado (foto acima). A tinta vai ser essa mesma. Eu compre na cidade de Lages, SC, uma lata de 3,6l por R$ 89,90. É provável que ele precise de pelo menos outros 2 litros pra terminar o serviço.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Orçamento da oficina

    Se eu fizesse tudo aqui em casa, teria a vantagem da economia, pois gastaria apenas com os materiais, como tintas, lixas, diluentes, etc. Além do uso de ferramentas e do compressor, que no meu caso eu consegui emprestado (foto abaixo). As desvantagens seriam algumas, principalmente a má qualidade e a demora pra acabar o serviço.
     Colocando na oficina, eu ganho muito tempo (já estava há quase um ano com o carro aqui em casa, agora devo tê-lo pronto em menos de um mês), e principalmente qualidade. Aqui eu pintaria por cima dos defeitos. Esconderia vidros, borrachas e demais detalhes difíceis de retirar com fitas e jornais, pra preparar pra pintura. Lá o chapeador retirou tudo, lixou o carro todo, arrumou os defeitinhos nos cantos, soldou, passou massa, corrigiu amaçadinhos na lataria e nos para-lamas, acabou com uma folguinha na dobradiça da porta, enfim, é outra história.
    Consigo elencar duas desvantagens principais: A primeira é que não tem a mesma graça. Eu ficaria bem mais orgulhoso e seria muito mais legal se eu tivesse conseguido fazer o carro na minha garagem. Poderia falar pra todo mundo que "fui eu que fiz". E a outra é o preço. 
    Após muita pesquisa no boca-a-boca, decidi levar o carro para uma oficina no município de Anita Garibaldi, no meio-oeste catarinense. Levei lá sabendo que cobravam caro, mas que o serviço é de primeira. Acredito que no fim das contas eles me entregarão o carro pronto por algo em torno de R$ 3.000,00. É o preço que se paga pela qualidade e comodidade! E é justo, porque se eu fosse fazer esse serviço pra alguém, cobraria até mais que isso!