Estive hoje lá na oficina e quase que já consegui trazer o fusca pra casa! Toda a parte da lataria está pronta, e confesso que quando eu cheguei e vi ele lá estacionado, fiquei até emocionado! Seguem fotos de primeira mão:
A cor ficou bem do jeito que eu queria. Para quem vai pintar e gostou da cor, a tinta foi a seguinte: esmalte sintético verde militar fosco. Ela me custou R$90,00 a lata de 3.6 litros. Foram necessárias duas latas.
Só não pude trazê-lo porque além da pintura, eu aproveitei para trocar toda a suspensão e os freios, e isso ainda não estava concluído. Ainda não sei quanto vai me custar tudo isso, mas tenho certeza que vai ter valido a pena!
O próximo post será com fotos dele aqui em casa, se Deus quiser!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Tinta escolhida
Eu sei exatamente como eu quero que o fusca fique, mas não fazia ideia de que tinta comprar ou que técnica usar pra chegar ao resultado esperado. Como não entendo nada de tintas, pesquisei muito na internet e conversei com chapeadores pra saber como é que eu faria pra comprar a tinta certa. Mas foi conversando com um especialista, vendedor de uma loja de tintas automotivas, que eu decidi.
Achei este fusca a venda na internet - quero que o meu fique como esse
O que o cara me disse foi o seguinte: eu não precisaria do primer, porque o carro já é pintado. Segundo ele, a tinta original lixada já faz o papel do primer, que só seria necessário para não aplicar a tinta sobre a lata nua. E me disse que o esmalte sintético faria o efeito que eu espero. Pelo que eu pude aprender nas minhas pesquisas, existem basicamente dois tipos de tintas automotivas: o esmalte sintético e a PU (lê-se "pe-u"). Os carros antigos eram pintados com esmalte, que é menos durável e brilhoso. O PU é a tinta moderna, bem mais cara, durável, resistente a riscos e intempéries, e mais brilhosa. Ainda segundo o vendedor, eu não deveria passar o tal "verniz fosqueador". Segundo ele, este verniz serviria no caso da tinta PU, mas no caso do esmalte ele só estragaria tudo, pois a tinta descascaria mais facilmente. O que eu precisava era de um esmalte sintético verde-militar fosco. O efeito fosqueador se consegue adicionando um componente químico na tinta.
A questão da durabilidade é bem relativa. Isso porque o fusca já está com 40 anos de idade e ainda tinha a pintura original amarela, feita em esmalte sintético. Ou seja, se a minha pintura verde militar durar metade disso já está mais do que bom.
Conversando com o chapeador na oficina, acabamos decidindo aplicar o primer, para que o serviço fique mais bem acabado. Ele fez um teste pra que eu tivesse certeza de que o resultado seria conforme o que eu esperava, pra não ter nenhuma surpresa depois do carro pintado (foto acima). A tinta vai ser essa mesma. Eu compre na cidade de Lages, SC, uma lata de 3,6l por R$ 89,90. É provável que ele precise de pelo menos outros 2 litros pra terminar o serviço.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Orçamento da oficina
Se eu fizesse tudo aqui em casa, teria a vantagem da economia, pois gastaria apenas com os materiais, como tintas, lixas, diluentes, etc. Além do uso de ferramentas e do compressor, que no meu caso eu consegui emprestado (foto abaixo). As desvantagens seriam algumas, principalmente a má qualidade e a demora pra acabar o serviço.
Colocando na oficina, eu ganho muito tempo (já estava há quase um ano com o carro aqui em casa, agora devo tê-lo pronto em menos de um mês), e principalmente qualidade. Aqui eu pintaria por cima dos defeitos. Esconderia vidros, borrachas e demais detalhes difíceis de retirar com fitas e jornais, pra preparar pra pintura. Lá o chapeador retirou tudo, lixou o carro todo, arrumou os defeitinhos nos cantos, soldou, passou massa, corrigiu amaçadinhos na lataria e nos para-lamas, acabou com uma folguinha na dobradiça da porta, enfim, é outra história.
Consigo elencar duas desvantagens principais: A primeira é que não tem a mesma graça. Eu ficaria bem mais orgulhoso e seria muito mais legal se eu tivesse conseguido fazer o carro na minha garagem. Poderia falar pra todo mundo que "fui eu que fiz". E a outra é o preço.
Após muita pesquisa no boca-a-boca, decidi levar o carro para uma oficina no município de Anita Garibaldi, no meio-oeste catarinense. Levei lá sabendo que cobravam caro, mas que o serviço é de primeira. Acredito que no fim das contas eles me entregarão o carro pronto por algo em torno de R$ 3.000,00. É o preço que se paga pela qualidade e comodidade! E é justo, porque se eu fosse fazer esse serviço pra alguém, cobraria até mais que isso!
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Viravolta - o Fusca foi pra oficina!
Todos falavam que eu não conseguiria pintar o fusca sozinho aqui em casa. O único que acreditava em mim era o meu pai. Pois sinto decepcioná-lo papai, mas desisti! O pessoal estava certo, por mais que o teimoso aqui achasse o contrário.
Trocar a cor de um carro, mesmo de uma carroça simples como o Fusca, é uma tarefa homérica para leigos. Coisas simples para profissionais tornam-se problemas enormes para quem não tem experiência, equipamentos e paciência, como eu.
Depois de um domingo de esforço pra lixar os quatro para-lamas, eu vi que não conseguiria lidar com pequenos amaçados e estragados nos cantinhos. Eu não sei usar soldas e massas, por isso teria que pintar por cima dos defeitos. Demorou a cair a ficha, mas finalmente percebi que se eu quisesse ir adiante com esse projeto, teria que me conformar com um resultado final de padrão muito baixo. Falando no popular, eu faria um baita de um serviço porco.
Mas como todo bom teimoso, eu não desisti do projeto, simplesmente mudei as metodologias... Resolvi colocar o carro numa oficina e pagar pra que profissionais façam o serviço para mim.
Mais adiante escreverei sobre mais detalhes. Até mais!
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